Portugueses ajudam combate às chamas em Espanha

Incendio 1   Cerca de quatro dezenas de bombeiros portugueses e diversos meios de combate estão na região espanhola de Cáceres para apoiar às operações de combate aos incêndios que lavram naquele país, anunciou a Protecção Civil.

Em comunicado, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) adianta que, no âmbito de protocolo entre Portugal e Espanha para a ajuda mútua no caso de incêndios florestais nas zonas fronteiriças, encontram-se “neste momento em território espanhol 29 bombeiros portugueses e duas equipas da Força Especial de Bombeiros, perfazendo um total de 36 elementos”.

As operações no terreno estão a ser apoiadas “por 11 veículos e um helicóptero bombardeiro” português.

Segundo a ANPC, os meios portugueses accionados em apoio às operações de combate a incêndios estão localizados em Cilleros (Cáceres) e “irão permanecer até a situação estar resolvida”.

A Espanha é, segundo a agência de notícias francesa AFP, o país mais afectado pelos fortes incêndios que alastram no Sul da Europa, seguida pela França, Grécia e Portugal.

O Governo espanhol mantém inalterado o nível de alerta máximo do risco de incêndios e o Instituto de Meteorologia daquele país coloca oito províncias em estado de alerta laranja devido às altas temperaturas – em média 38º.

Depois de uma semana em que 20 mil hectares foram consumidos pelas chamas, a maioria dos incêndios em Espanha foi controlada ou está em vias de o ser, à excepção de um fogo activo na Extremadura que obrigou à retirada de 500 pessoas durante a madrugada.

Este incêndio, na região de Las Hurdes (centro-oeste), foi controlado no domingo mas reacendeu-se durante a noite, cerca das 03:20 (02:20 em Lisboa) devido a “fortes rajadas de vento”, segundo um comunicado do governo regional.

As autoridades regionais pediram hoje mais meios para ajudar os cerca de 400 bombeiros no local.

Outro ponto quente em Espanha é a província de Teruel, em Aragão (nordeste), onde mais de 11.700 hectares arderam na semana passada. Os cinco focos declarados ainda não foram apagados, mas estão controlados, segundo o governo regional.

Fonte: JN

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